Reproduzimos abaixo uma pequena parte do artigo da pesquisadora Beatriz Ilari do Departamento de Artes – UFPR, ressaltando a importância da música no desenvolvimento do cérebro. Todos nós envolvidos no setor musical devemos contribuir para a divulgação desse trabalho de profundo saber e que tanto nos ensina sobre nosso ofício: Difundir e incentivar a prática musical.
Convidamos todos a conhecer a edição da revista na integra no site http://www.abemeducacaomusical.org.br/Masters/revista9/revista9_completa.pdf .
“A inteligência musical é provavelmente a mais discutida de todas (Antunes, 2002). Em praticamente todas as culturas do mundo, fala-se em crianças com “maiores aptidões”, “com bom ouvido para música” ou “com talento musical”, e crianças “que não levam jeito para música”. Ou seja, ainda existe muita confusão entre a inteligência musical e o talento.
Mesmo assim, é importante salientar que esses termos não são sinônimos. Segundo Antunes (2002), é notável o fato de o talento ser geralmente visto como uma característica excludente. Em outras palavras, o talento não existiria em todos, mas apenas em alguns seres “privilegiados”.
Uma segunda característica do talento é a idéia bastante difundida de que o talento é inato, fixo e já vem “pronto”, ou seja, que a criança talentosa já nasce assim e não necessita de muito treino ou aperfeiçoamento.
Já a inteligência é bastante diferente. A teoria de Gardner (1983) sugere que todos os seres normais (isto é, não portadores de doenças congênitas como autismo ou síndrome de Down) possuem todos os tipos de inteligência, todos abertos ao desenvolvimento. Ou seja, diferentemente do talento, a inteligência musical é um traço compartilhado e mutável, isto é, um traço que todos possuem em um certo grau e que é passível de ser modificado.” Por Beatriz Ilari em http://www.abemeducacaomusical.org.br/Masters/revista9/revista9_completa.pdf .
Conheça mais a ABEM – Associação Brasileira de Educação Musical – no site http://www.abemeducacaomusical.com.br